Minha Batalha







Não, não sou agressivo
Radical, sempre indo na raiz
Extremista, nunca, jamais
Violento, não me leve a mal
Não gosto de nada letal
Nem pro corpo, nem pra mente, nem pro espírito
Meu alívio é poder fundir paz com excitação
Sem ter que medir a energia
Com receio de ser mal canalizada
Por quem só age com malícia
O sarcasmo que cedo já ardia
 Me ensinou a me conter
Meu orgulho, de não querer me arrepender
De conhecer a dor em reconhecer a falha
Me pôs em batalha com meu próprio ser
E nunca cansei de perder



Da Sensualidade




Em toda sensualidade
Se resguarda um mistério
Referente ao que aponta
Pra além do objetivo

E quando objetivos se frustram
Misteriosamente, sensualidade não se esvai
Olhar dado, ou olhar pedido
Evidenciam o poder no ar

A graça não perpassa a competência
Está mais pra teimosia preguiçosa
Pra perfeição desregrada

O que se acha é o que não se vê
E o que não se vê é o que nos acha
E que nos prende como que uma liberdade atada




Tibum

Amanhece mais um dia
Com tempo reservado pra poesia
Que se não damos tempo pra amiga
Ela nos assalta
Rouba nosso tempo
No qual não tínhamos direito de não adimití-la
Caiamos de cabeça
Tibum nessa linda: