Simples tentativa de descobrir os espaços no que é dito, visualizar por onde os sons ecoam e extrair-lhes o silêncio.
Poema sobre a desvontade de ficar
Aqui estou
Mas não sei estar
Procuro olhar sem nada avistar
Construo a vista
Sem nenhuma pista
Se algo já havia
Me dizia o vento
Pra estar sempre a contento
E nunca me aviuvar da alma
Mas vento, brisa que acalma
Por vezes levanta a alma
Enquanto eu descanso ao mar
Sei que a terra, o mar, a calma
Muito devem 'a sublime alma
Mas devem também 'a pecados
Que não tiveram preguiça de conquistar
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