Poema sobre a desvontade de ficar




Aqui estou
Mas não sei estar
Procuro olhar sem nada avistar

Construo a vista
Sem nenhuma pista
Se algo já havia

Me dizia o vento
Pra estar sempre a contento
E nunca me aviuvar da alma

Mas vento, brisa que acalma
Por vezes levanta a alma
Enquanto eu descanso ao mar

Sei que a terra, o mar, a calma
Muito devem 'a sublime alma
Mas devem também 'a pecados
Que não tiveram preguiça de conquistar