Simples tentativa de descobrir os espaços no que é dito, visualizar por onde os sons ecoam e extrair-lhes o silêncio.
Hino à Espera do Erro Inesperado
Você me vem quente
Mas tua quentura dispersa o meu querer
Macia como nunca
Com uma boca taciturna
Que enredou muitos, seduziu, e deu prazer
Ei de ter sempre prazer em solidão
Mesmo que o mundo não perdoe o meu secreto gozo
Com tudo e com todos, em um pleno e eterno tesão
Completa busca desenfreada
A muito em mim era travada
E hoje trouxe aparição
E ainda que eu não me mostre forte
É por confiar tanto na sorte
Que uso a forca do meu coração
O mundo não é assim tão mal
Que eu não possa rir,
Quando me fazem chorar
Que mesmo em meio ao desespero
Não haja oportunidade
E sabedoria, pra nele gozar
Os fortes já tiveram vez
Mas a doutrina se desfez
Em forte emancipação
Daqui seguimos então
Sob a luz na escuridão
Na contramão da ilusão
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